A Amazónia, maior floresta tropical do mundo, está a arder há duas semanas, sendo, neste momento, a zona mais afetada pelos incêndios no Brasil. Na segunda-feira, uma nuvem de fumo produzida por queimadas no Paraguai, Bolívia e também na região amazónica dentro do território do Brasil transformou o dia em noite na cidade de São Paulo, onde o céu pareceu escurecer pouco depois das 15:00 locais.
Um verdadeiro desastre natural, aquilo que está a acontecer à floresta tropical que possui a maior diversidade registada numa área do planeta. No total, são cerca de cinco milhões e meio de quilómetros quadrados, representando cerca de 25% do território da América do Sul, e inclui territórios do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (território pertencente à França).
Na realidade, o número de incêndios no Brasil cresceu 70% este ano, em comparação com período homólogo de 2018, tendo o país registado 66,9 mil focos até ao passado domingo, com a Amazónia a ser o bioma (conjunto de ecossistemas) mais afetado.
Dados do sistema de monitorização por satélite chamado Deter, que é gerido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais brasileiro (INPE) indicam que em julho a desflorestação da Amazónia aumentou 278% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O INPE é o organismo do Governo brasileiro que monitoriza os dados sobre a desflorestação e queimadas no país.
Ficam algumas imagens da destruição da Amazónia :
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