Grupo de moradores de Azambuja lança petição contra aterro

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Um grupo de moradores do concelho de Azambuja lançou uma petição que exige a retirada imediato do amianto do aterro que foi instalado na vila e acusa a empresa Triaza, gestora da infraestrutura, de estar a violar a lei.

A petição foi lançada pelo Movimento de Oposição ao Aterro (MOA), grupo criado para contestar o aterro situado no Centro de Tratamento de Resíduos Não Perigosos de Azambuja.

Este aterro é gerido pela empresa Triaza, pertencente à SUMA, consórcio liderado pela Mota Engil, e inaugurada em 2017.

Segundo dados da petição, em 2017 foram depositadas 505 toneladas e no ano seguinte 808 toneladas.

Relativamente a 2019 e 2020 não se conhecem ainda os dados.

O aterro de Azambuja foi inaugurado em 2017 e representou um investimento de 1,8 milhões de euros, tendo desde o início da sua construção sido contestado pelos moradores e por partidos da oposição.

A este aterro, que fica a céu aberto, chegam toneladas de resíduos vindos de Itália, Reino Unido e Holanda, sendo frequentes as queixas por causa do mau cheiro e da existência de gaivotas que remexem no lixo.

Em fevereiro deste ano a Câmara Municipal de Azambuja decidiu não autorizar o alargamento do aterro enquanto não estiverem resolvidos em tribunal processos interpostos, quer pela Triaza, quer pela população.

Já em março, o presidente do município disse à Lusa que a autarquia “está empenhada” em encerrar o aterro e acusou a empresa gestora de negar o acesso dos responsáveis municipais àquela infraestrutura.

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