Diogo Freitas do Amaral, membro fundador do CDS-PP, morreu esta quinta-feira aos 78 anos. O também antigo ministro estava internado nos cuidados intermédios do Hospital da CUF, em Cascais, desde o dia 16 de setembro.
No sábado vai-se realizar, pelas 12:00, uma missa no Mosteiro dos Jerónimos, dada pelo bispo auxiliar de Lisboa. Depois desta cerimónia, segue-se o cortejo fúnebre para o cemitério da Guia, na vila de Cascais.
Freitas do Amaral nasceu em 21 de julho de 1941, na Póvoa de Varzim, e licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Foi um dos fundadores do CDS e o seu primeiro líder, eleito no congresso fundador, após o 25 de Abril.
Dedicou uma longa e intensa vida à política, desempenhando diversos cargos governativos. Freitas do Amaral foi primeiro-ministro interino após a morte de Sá Carneiro, foi vice-primeiro-ministro, duas vezes ministro dos Negócios Estrangeiros e ministro da Defesa Nacional.
No plano internacional, foi presidente da Assembleia Geral da ONU (1995-96) e da União Europeia das Democracias Cristãs (1981-83).
O momento mais polémico da vida política de Freitas do Amaral foi quando, em 2005, aceitou integrar o governo socialista de José Sócrates, como ministro dos Negócios Estrangeiros.